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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

AVALIAÇÃO GESTAR II

AVALIAÇÃO DA FORMADORA VIRGÍNIA MACEDO PELA ORIENTADORA ADRIANA MADUREIRA.
FOTO 1- Apresentação do memorial de leitura, memorial profissional, explicação dos projetos dos cursistas e relato da atividades do programa.
FOTO 2 - Formadoras em momento de confraternização.

Estivemos em Lagoa Seca, nos dias 1 e 2 dedezembro de 2009, juntamente com a orientadora da UNB, a professora Adriana Madureira, que deu uma excelente contribuição para nós formadores por meio do material enviado por e-mail, e das orientações que nos trouxe.

Os critérios de avaliação foram bem estabelecidos e executados com rigor pela nossa orientadora, que não deixou passar nada despercebido.

Todas as formadoras puderam apresentar seus projetos e os trabalhos realizados com seus cursistas, apesar de cansativos, os dois dias ali em Lagoa Seca foi muito rico, pois pudemos conhecer um pouco mais nossos colegas formadores, uma vez que apresentaram os seus memoriais de leitura e profissional.

Deixamos aqui registrada nossa gratidão a Adriana, que além de professora se tornou nossa amiga; aos nossos colegas formadores, que também se tornaram nossos amigos.

A todos nossa gratidão, Boas Festas e um Feliz 2010 com muito GESTAR II.

ENCERRAMENTO GESTAR II

RELATÓRIO DO ENCERRAMENTO DO GESTAR II - DIA 15 DE 12 DE 2009.
FOTO 1 - Todos os cursistas e o nosso auxiliar para assuntos tecnológicos, Sr. Assis, que muito nos ajudou durante o curso.
FOTO 2 - Nossa coordnadora estadual, Marluce Albuquerque, que representou a Secretária da Educação.




FOTO 3- Os alunos da cursista Graça Beserra apresentando um rap construído por eles durante um dos projetos do GESTAR II em sala de aula.







FOTO 4 - A aluna Yasmim durante a apresentação do rap.


FOTO 5 - Local onde o encerramento foi realizado; ao fundo o bufet oferecido pela Secretaria da Educação.









FOTO 6- A mesa composta pela coordenadora estadual, pela representante dos cursistas, por uma representante das mães dos cursistas, pelas representantes das diretoras das escolas envolvidas no programa.
FOTO 7 - A formação da mesa e ao fundo a tecladista convidada para tocar durante o evento.













FOTO 8 - Cursistas.





FOTO 9 - Cursistas.












FOTO 10 - A formadora Virgínia, Marluce e as cursistas ao fundo.






FOTO 11 - Laurinda, Marluce e Virgínia.







O encerramento do GESTAR II aconteceu no dia 15 de dezembro, às 16 horas, na Escola Argentina Pereira Gomes, para tanto convidamos a Secretária Executiva da Educação, profa. Emília Augusta Lins Freire; a coordenadora estadual do GESTAR II, Marluce Albuquerque; diretores de escolares, familiares dos cursistas.
A programação foi extensa: tivemos a apresentação dos alunos da cursista Graça Beserra, que cantaram e apresentaram uma coreografia; tivemos depoimentos dos cursistas e dos diretores; uma palavra pela nossa coordenadora, profa. Marluce. Em seguida, entregamos os certificados dos cursistas e um momento de descontração com entrega de brindes, e a participação de uma solista que cantou diversos gêneros musicais. Para finalizar, tivemos um lanche oferecido pela Secretaria de Educação.

Para concluir, queremos deixar nossos agradecimentos aos nossos professores orientadores da UNB, que nos ajudaram durante a nossa prática pedagógica. Agradecemos a professora Luzia Dias, primeira orientadora, e Adriana Madureira que esteve nos orientando e nos avaliando nos dois últimos encontros em Lagoa Seca. Queremos dizer também da importância do GESTAR II para a nossa prática pedagógica, que através do material elaborado pelos professores da UNB tivemos um aprofundamento das teorias estudadas no processo de ensino e de aprendizagem.
A todos os nossos agredecimentos. Feliz Natal e próspero Ano Novo cheio de GESTAR II para todos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS

PROJETO: OS GÊNEROS TEXTUAIS NA CONSTRUÇÃO DE ALUNOS AUTORES

CURSISTA: MATILDE MELO

ESCOLA: MARIA GENY

A cursista Matilde sempre procurou aplicar a metodologia do GESTAR II em suas salas de aula; trabalhou as atividades sugeridas nos TP e os textos e sugestões dos AAA. Nestas últimas semanas, iniciou um projeto visando corroborar as ações propostas durante os encontros, para tanto, iniciou os procedimentos didáticos a partir da leitura de textos do gênero conto, e a partir daí iniciou a atividade de produção textual. As fotos mostram a segunda etapa, onde os alunos já estão editorando seus texto. Matilde está de parabéns, uma vez que conseguiu despertar o interesse dos alunos quanto à leitura e à
elaboração textual.
















































PROJETO: CONTAR, RECONTAR PARA ENCANTAR
CURSISTA: TÂNIA ALVES E MARILENE COSTA
ESCOLA: CELESTIN MALZAC


Destes projetos apenas um foi concluído, durante dois meses as cursistas Tânia e Marilene, da Escola Celestin Malzac, planejaram, aplicaram este projeto através do qual os alunso puderam ouvir histórias, escrever suas próprias e contar histórias. Cada aluno elaborou um caderno com seus textos. Este foi um projeto bem interessante e envolveu toda as escola, pois foi apresentado em um evento do qual participou outra escola da comunidade. Os alunos se vestiram a caráter para contar e recontar os contos trabalhados. Parabenizamos as cursistas.

PROJETO: O RAP NA SALA DE AULA
CURSISTA: GRAÇA BESERRA
ESCOLA ALMIRANTE TAMANDARÉ



























































A cursista Graça está trabalhando este projeto juntamente com a professora Maria Aparecida Vale, professora de História desta escola. O projeto está em andamento, e as fotos mostram a segunda etapa do projeto quando os alunos estão apresentando suas pesquisas sobre o rap e o cantor selecionado - Gabriel Pensador -, para, a partir das letras de suas músicas, os alunos construirem os seus textos. Os alunos mostraram-se bastante interessados e participativos; a professora de História comentou sobre a importância da democracia para a aceitação deste estilo musical, uma vez que o rap procura denunciar os problemas sociais. Um dos alunos, Lucas, neste mesmo dia apresentou um rap criado por ele, antes mesmo dessa etapa de elaboração iniciar; foi muito legal a sua participação. As professoras estão de parabéns.
Estas cursistas são bastante esforçadas, assim como as demais, e estão bastante interessadas em continuar aplicando o programa do GESTAR II.






















































IDENTIFICAÇÃO DA FORMADORA

IDENTIFICAÇÃO

Virgínia Macedo de Souza Silva, RG nº 399.180, professora do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, exercendo atualmente suas atividades na EEEFM Professor Geral Lafayette Bezerra, Rua Felinto Escolástico com a Dom Bosco, s/n, fone (83) 3223-1442, vinculada à Secretaria Estadual de Educação sob o número de matrícula 87.537-6.
Graduada em Letras pela UFPB- Universidade Federal da Paraíba, desde 1982 e pós- graduada nesta mesma universidade no curso de especialização em Formação de Treinadores Para Alfabetização, desde 1996. Pós- graduada pela FIP- Faculdades Integradas de Patos: Fundação Francisco Mascarenhas, no Curso de Especialização em Gestão Educacional e Criatividade, desde 2004.
Coordenadora pedagógica do STEC – Seminário Teológico Evangélico Congregacional – entre os anos 2003 a 2009, onde lecionou as cadeiras Português I e II.
Participou de capacitações para docentes pela AETAL, pela SEDEC, entre outros cursos de pequena duração.
Professora voluntária de adultos ainda “não” letrados que residem na comunidade Renascer no município de Cabedelo/PB, trabalhando a linha freireana no processo de alfabetização.
Professora voluntária da Comunidade Bessamar da disciplina Teologia bíblica.
Professa o nome de Jesus Cristo como seu Salvador. Casada com o engenheiro agrônomo, Clóvis Coelho da Silva, mãe de dois filhos, Rodrigo Macedo Coelho da Silva, 30 anos, estudante, especial, e Rafaela Macedo Coelho da Silva, 26 anos, enfermeira do Hospital das Clínicas em Salvador/Ba, casada com Pablo Amorim, engenheiro elétrico da TENACE em Salvador/Ba.

APRESENTAÇÃO

APRESENTAÇÃO

Este BLOG apresenta nossas atividades desenvolvidas durante a realização do GESTAR II – PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR no período entre 20 de abril a 30 de novembro de 2009. Procuramos registrar cada encontro com a anexação de planos de aulas, da frequência das cursistas; uma amostra dos textos e dos slids trabalhados durante os encontros, as atividades elaboradas pelas cursistas assim como de seus alunos. Tudo dentro de uma perspectiva crítica na procura de uma educação de qualidade.
Uma autoavaliação da nossa prática e da participação das cursistas também faz parte deste documento e mostra os pontos positivos e negativos durante os seis meses de curso. Tudo propiciando um autoconhecimento que nos levará a uma tomada de atitude no sentido da busca por um crescimento profissional e pessoal.
O processo de ensino e de aprendizagem é uma poderosa ferramenta na construção de cidadãos, e conscientes disto, buscamos na formação continuada novas metodologias que concretizem os objetivos desse processo, e assim, podermos cooperar com a melhoria da qualidade do ensino e melhorarmos também nossa prática enquanto formadores. Essa atitude não só produz alunos sujeitos de transformação como também nos torna agentes transformadores da comunidade da qual participamos a fim de seja plantada a semente de um mundo melhor sem discriminação, sem tanta violência; onde todos realmente possam encontrar seu lugar ao sol.
As páginas deste BLOG transformam-se em uma janela da nossa alma e por ela serão conhecidas nossas emoções, pensamentos, sonhos e desejos. Boa leitura!

João Pessoa, 23 de novembro de 2009.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

AVALIAÇÃO GESTAR II

AVALIAÇÃO DO PROGRAMA E AUTOAVALIAÇÃO
GESTAR II
FORMADORA: Virgínia Macedo de Souza Silva
MUNICÍPIO: João Pessoa/PB

AVALIAÇÃO


PONTOS POSITIVOS


O GESTAR II é um programa que nos levou a uma reflexão quanto à nossa prática pedagógica, pois os objetivos internalizados concernentes à educação foram “mexidos” a ponto de reconhecermos que nossas estratégias e procedimentos didáticos ainda estavam na era do bonde – creio que você nem sabe que tipo de transporte era esse – mas é do tempo da nossa (lembre-se de que estou usando o plural de modéstia, você não está incluída) infância (já faz bastante tempo), enquanto o mundo está na era digital, e a tecnologia avança de maneira assustadora. Enfim, tivemos que correr atrás para não ficarmos como meros expectadores das transformações ocorridas no mundo globalizado, e este programa nos deu as ferramentas necessárias para uma mudança de atitude. Podemos então falar de uma prática antes e pós GESTAR.
Esse despertar ocasionado a partir do GESTAR II foi altamente útil para a nossa vida profissional e também pessoal, pois as teorias estudadas, a partir da bibliografia sugerida ao final de cada unidade, ocasionaram uma tomada de atitude proativa que resultou não apenas na melhoria da qualidade dos processos de ensino e de aprendizagem, mas na melhoria da qualidade de vida, uma vez que aprendemos a priorizar o que é realmente importante para o nosso crescimento enquanto seres holísticos.
O ponto chave do programa foi o incentivo à leitura que se constituiu verdadeiramente em um dos fatores decisivos para esse crescimento, já que a leitura é imprescindível em qualquer tipo de investigação científica e serve para o aprofundamento dos estudos e para a aquisição da cultura em geral. E acreditando no poder da leitura, partimos para despertar em nossos cursistas o interesse por ela, e eles, por sua vez, procuraram despertar o mesmo interesse em seus alunos. O efeito dominó começou a surtir resultados positivos.
Conforme afirmou o filósofo francês Foucault (1979), todo discurso resulta de um “já dito”; Backtin, também filósofo, (1981) acrescenta que o sujeito discursivo é constituído por diferentes vozes, as quais se originam de diferentes espaços sociais e de diferentes discursos; por sua vez, Authier-Revuz (1990) diz que essa heterogeneidade pode ser constitutiva – presença de diferentes vozes implícita, não mostrada, na voz do sujeito, e pode ser mostrada – presença de diferentes vozes, marcada na voz do sujeito. Logo, o ato de ler é o veículo primordial à construção de sujeitos autores, já que o nosso texto (oral ou escrito) é o resultado da interação cultural, das situações sociocomunicativas, do conhecimento prévio e dos conhecimentos adquiridos.
O material do GESTAR – os TP, livros de teoria e prática-, as orientações sistemáticas a partir do 2º encontro de formação, a motivação despertada pelo programa, o interesse por uma educação de qualidade, o sonho da melhoria do ensino no nosso Município e o interesse dos nossos cursistas, cuja única motivação foi o desejo de aprimorar os processos de ensino e de aprendizagem, tudo nos aparelhou para o incremento da nova metodologia proposta pelo programa.
Enfim, colocamos em prática a proposta metodológica do GESTAR II e temos alguns resultados positivos: os cursistas se organizaram e estão com um grupo de estudo para continuarem revendo os TP; os seus alunos tiveram uma melhora razoável, dentro do pequeno tempo em que o projeto foi realizado; seus textos estão seguindo um direcionamento a partir de procedimentos didáticos eficazes.
O estudo dos gêneros textuais foi uma ferramenta importantíssima nesse processo, pois a partir do seu estudo sistemático os alunos começaram a compreender os segredos de uma boa redação. Tornaram-se mais participativos, conforme relato dos cursistas, mais interessados em expressarem suas ideias; deixaram os temores iniciais antes da aplicação do programa quando eram solicitados a escrever.
O GESTAR possibilitou a aplicação de procedimentos didáticos nas atividades de leitura e produção de textos, o que antes era feito sem direcionamento; agora, os cursistas já sabem como iniciar um novo assunto, já sabem quais estratégias usar para que seus alunos sejam sujeitos e não apenas objetos nos processos de ensino e de aprendizagem.

PONTOS FALHOS


Contudo, o GESTAR, como o próprio nome sugere, é a gestação de uma nova metodologia, e como toda gestação tem prazo para um resultado, concluímos que o tempo em que o programa se processou não foi suficiente para os resultados esperados.
O início do programa aconteceu com a nossa capacitação em Lagoa Seca no dia 20 de abril de 2009. Vários pontos do programa não foram esclarecidos durante aquela primeira semana, deixando-nos cheios de dúvida quanto a sua aplicação; não tivemos um acompanhamento efetivo via e-mail a fim de que nossos relatórios e blog fossem avaliados.
A Secretaria de Educação do Estado da Paraíba, na pessoa da nossa coordenadora, nos convocou para uma reunião inicial que aconteceu entre os dias 1 a 4 de junho(seleção das escolas, fichas de inscrição, correspondência, pauta da reunião etc), portanto, quase dois meses após o nosso “treinamento”. Nesse primeiro encontro, selecionamos as escolas cujo IDEB estava abaixo de 3.o; telefonamos para todos os gestores e os convidamos para uma apresentação do programa, que aconteceu naquela mesma semana, no dia 05 de junho.
Procuramos, ao apresentar o programa, mobilizar os gestores para que eles incentivassem seus professores, já que a Secretaria não iria oferecer nenhuma ajuda financeira para eles e a programação do curso acarretaria despesas para esses professores, pois teriam que se deslocar de suas casas, pagar do próprio bolso o transporte e o almoço, uma vez que as aulas seriam quinzenais e com carga horária de 8 horas.
A partir desse primeiro contato, marcamos uma apresentação do programa para os cursistas interessados, o que aconteceu no dia 08 de junho. Neste dia, participaram 25 professores. Mas, no dia 13/06, quando demos início a oficina introdutória, apenas 17 se fizeram presentes.
Acreditamos que pela falta de incentivo financeiro, pelas múltiplas atividades dos professores, que geralmente trabalham em mais de uma escola, dos 17 cursistas apenas concluímos os estudos com 12. Além dessas dificuldades, acredito que as oficinas foram mais direcionadas a teoria, uma vez que na nossa avaliação os professores mostraram-se desconhecedores de teorias importantes para a aplicação do programa. Então, aceleramos o ritmo, sugerimos leituras extras, emprestamos nossos livros, solicitamos atividades de resumo das leituras; além da leitura dos TP, enfim, exageramos.
Outro ponto falho foi com relação ao tempo mesmo, pois tínhamos que estar “por dentro” dos assuntos dos 6 livros (TP) e de seus cadernos de atividades; tínhamos que compreender o programa na prática; conscientizar os cursistas da necessidade de aplicarem o programa e isso demandou muito tempo.
As resistências dos cursistas foram muitas e as desculpas mais ainda. Apesar de enviar com antecedência os resumos das unidades e informar as atividades que seriam desenvolvidas no encontro, a maioria deles não lia o resumo, nem o livro. Por isso, enviei e-mail a todos eles revisando as atividades exigidas pelo programa, conforme anexos no portfólio.
Outra resistência que atrapalhou bastante foi a dificuldade em marcar a nossa ida às escolas, o que fizemos com muito esforço. A orientação do registro das atividades desenvolvidas feitas pelo programa também foi outro problema, pois os professores não tinham o costume de registrar os projetos que desenvolviam, por isso esta última semana está sendo uma correria para visitar as escolas e cooperar com os projetos.
Outro fator negativo do programa foi a falta de apoio administrativo do GESTAR. Agora, ao final do curso, informaram-nos que ainda não estávamos vinculados ao programa; a bolsa não foi repassada, conforme anunciado no início do projeto. Tivemos muitas despesas: a compra dos livros sugeridos pelos TP, dos materiais didáticos para dinamizar os encontros, transporte, combustível, enfim, despesas necessárias. Podemos viver de sonhos – cremos que se não fossem nossos sonhos já teríamos desistido deste oficio, mas não podemos viver de vento. Por isso, acreditamos que os últimos encontros foram realizados mais pelo dever do que pelo prazer de quando iniciamos o projeto.
Conforme dissemos anteriormente, o programa exige um tempo para que tudo aquilo que foi abordado nos encontros seja internalizado e venha a frutificar; o programa lançou a semente, ela foi regada pelos formadores, agora, resta-nos aguardar a frutificação dela nos cursistas, e a colheita entre os alunos, o que certamente acontecerá no próximo ano quando os cursistas, com calma e sem cobranças, aplicarão a nova metodologia sistematicamente. Para tanto, comprometemo-nos de estar acompanhando as atividades das cursistas (só ficaram as mulheres, os homens sumiram) em suas salas de aula, independente de exigência ou não do programa, pois entendemos a necessidade de cada uma e não podemos deixá-las órfãs no momento em que certamente precisarão de apoio.

João Pessoa, 23 de novembro de 2009.

Profª. Virgínia Macedo
TP2 – GRAMÁTICA: seus vários sentidos e a frase e a sua organização
– unidades 5 e 6 – 21/11



Este encontro de hoje foi um misto de ansiedade e de saudade uma vez que o programa está na sua fase final.
Iniciamos as atividades a partir do acompanhamento dos projetos em curso. Em um segundo momento, iniciamos o estudo do TP2 a partir da leitura reflexiva do texto de Rubem Alves “Educar o olhar”. As cursistas puderam expressar toda a emoção que afluiu durante as reflexões, pois o texto trata da necessidade de olharmos nossos alunos como seres holísticos.
A partir disto, aplicamos uma dinâmica através da qual as cursistas identificaram um conceito adequado a cada um dos três tipos de gramática: interna, descritiva e normativa.
Uma das cursistas mostrou-se resistente quando discutimos a afirmação da página 33 que diz: “hoje, seu papel (da gramática normativa) deve ser reduzido no ensino escolar: tem lugar quando o objetivo é o desenvolvimento da capacidade do aluno para usar a língua em situações de formalidade, que exigem a língua padrão”. A cursista disse não concordar com essa afirmação, pois, segundo a mesma, o ensino da gramática normativa é muito importante já que o contexto histórico mostra que suas regras são necessárias a todo tipo de texto. Enfim, a discussão esticou-se mostrando que este tipo de ensino ficou internalizado e somente a longo prazo as novas ideias serão absorvidas.
Foram realizadas as atividades do TP2 das páginas 37 e 38, a atividade 14 da página 65 e 66. Essas atividades minoraram a dificuldade de compreensão dos três tipos de gramática. Sugerimos as atividades do AAA2 referentes às aulas 1, 2 e 3.
Hoje, encerremos antes da hora marcada, uma vez que as dependências da escola seriam fechadas para organização do concurso vestibular de amanhã.
As cursistas ofereceram um lanche e marcamos o nosso próximo encontro para concluirmos o TP2, as duas últimas unidades, no dia 05 de dezembro.
Encerramos os encontros com a certeza da tarefa cumprida; vimos todos os TPs de forma sistemática, trabalhamos na análise das sugestões dadas nos AAAs, realizamos as oficinas e estamos nas salas de aula durante toda esta semana que antecede ao nosso terceiro encontro com os formadores da UNB.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

INTERTEXTUALIDADE

TP1 - INTERTEXTUALIDADE - unidades 3 e 4 - 07/11

O encontro do dia 07/11 iniciou com um resumo dos assuntos da reunião anterior pelas cursistas, quando fizeram algumas considerações sobre as suas práticas em sala de aula.

"Estratégias de leitura" é o título do slid, enviado pela professora Adriana da UNB, que deu início a unidade 3 do TP1. A partir do qual trabalhamos o conceito de texto apresentado nesse TP e os pactos de leitura. Foram realizadas as tarefas das páginas 126 e 127 do AAA1.

A Intertextualidade foi trabalhada a partir de paródias do texto de Gonçalves Dias "Canção do exílio". Trabalhamos, em seguida, a diferença entre paráfrase e paródia, e as características do pastiche; além dos processos intertextuais pontuais: a citação, a epígrafe, a referência e a alusão.

As discussões foram bastante proveitosas já que os assuntos dessas unidades vêm sendo trabalhados ao longo do curso.

Encerramos as atividades desse dia discutindo os projetos das cursistas.

VARIANTES LINGUÍSTICAS

TP1 - VARIANTES LINGUÍSTICAS - UNIDADES 1 E 2 - 24/10

Nosso encontro aconteceu no dia 24/10. Iniciamos, como é de costume, com uma revisão dos assuntos anteriormente estudados e com a apresentação dos resultados dos trabalhos realizados pelas cursistas com seus alunos.

Para dar início às atividades do TP1 - unidade 1, trabalhamos o texto em quadrinhos "Chico Bento - o orador da turma". A partir de então, estudamos a diferença entre dialetos e registros; as interrelações entre Língua e Cultura..; trabalhamos o quadro apresentado no TP1: as variantes em grau de formalismo segundo Bowen.
Na segunda unidade, trabalhamos as características da norma culta, da linguagem literária, da língua oral e escrita. Realizamos as atividades do AAA1, unidade 2, aula 5.

No segundo momento do nosso encontro, discutimos os temas dos projetos das cursistas; fizemos a leitura do projeto "Leitura e escrita" das cursistas da Escola Argentina Pereira Gomes, fazendo algumas observações para que as mesmas procedessem ao processo de reescritura do projeto.

Concertamos com as cursistas que durante as semanas que antecedem o próximo encontro elas deverão enviar por e-mail os projetos para que possamos dar uma orientação.

O PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL

TP6 - O PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL - UNIDADES 23 E 24 - 10/10

O nosso encontro aconteceu no dia 10 de outubro. Iniciamos com uma revisão da aula anterior, discutindo sobre os tipos de argumentos; planejamento de um texto e as estratégias (brainstorming, a produção de anotações, resumos, parágrafos iniciais etc).

Iniciamos o estudo da revisão e edição de textos a partir da leitura dos textos elaborados pelas cursistas. Cada cursista pôde ler em voz alta um texto de outra cursista visando o distanciamento entre o autor e seu texto.
As questões da página 123 do TP6 foram respondidas em grupo com relação aos textos lidos. A partir desse procedimento, houve um momento de reflexão sobre os parâmetros de avaliação e ações necessárias ao desenvolvimento da etapa da revisão. Em seguida, analisamos o quadro da página 156 do TP6, que apresenta uma lista de verificação para editoria, e discutimos as reflexões, nessa mesma página, sobre a lista, e passamos a realizar as tarefas da unidade 23, aula 7 que trata do processo de produção textual.

O segundo turno deste encontro foi iniciado com a leitura do texto "A cidade encantada de Jericoacoara" do AAA6, página 109, a fim de refletirmos sobre a importância da literatura para adolescentes.

Dando prosseguimento, dividimos a turma em dois grupos, tendo um grupo escolhido algumas obras literárias de acordo com a faixa etária e nível de escolaridade dos alunos, e outro a elaboração das estratégias a serem trabalhadas em sala.

Encerramos o encontro com a apresentação dos temas que as cursistas trabalharão em seus projetos.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

ARGUMENTAÇÃO E LINGUAGEM - TP6






















RELATÓRIO TP6 – ARGUMENTAÇÃO

Iniciamos o encontro do dia 26/09/2009 com uma revisão do TP5. Passamos dois slids, “O frango atravessou a estrada” e “Ditados populares”, a partir destes, revisamos os conceitos de Estilística, e iniciamos o estudo da Argumentação; principalmente a argumentação da(na) linguagem não-verbal. Revisamos também as relações lógicas do(no) texto a partir do texto humorístico “Bem-vindo ao Rio” elaborado com linguagem verbal e não-verbal.
Após essa revisão, iniciamos o estudo da Argumentação e linguagem, cujo resumo foi, com antecedência, repassado por e-mail às cursistas o que possibilitou uma ótima discussão sobre o assunto. Discutimos um pouco da teoria abordada por Koch no 1º capítulo do livro Argumentação e Linguagem.
Em seguida, realizamos as atividades do AAA6, na página 20, cujo texto em quadrinhos possibilitou o estudo dos tipos dos recursos argumentativos, como também a coerência textual.
Trabalhamos, em seguida, as atividades 20 e 21 do TP6, através das quais, discutimos os tipos de argumentos, e os defeitos dos argumentos.
A partir dessas atividades, iniciamos um trabalho de planejamento com as cursistas para realização das aulas com seus alunos. Demos algumas sugestões para o trabalho de elaboração textual que enfatizasse o tipo argumentativo, usando para tanto alguns destes tipos de argumentos estudados:
· ARGUMENTO DE AUTORIDADE;
· ARGUMENTOS BASEADOS NO SENSO COMUM, OU NO CONSENSO;
· ARGUMENTOS BASEADOS EM PROVAS CONCRETAS;
· ARGUMENTAÇÃO POR ILUSTRAÇÃO;
· ARGUMENTAÇÃO POR EXEMPLO e
· ARGUMENTOS POR RACIOCÍNIO LÓGICO.

Ainda lembramos às cursistas a importância da metodologia aplicada às aulas e os procedimentos didáticos para que o estudante possa desenvolver suas habilidades com eficácia.

Neste encontro, discutimos também sobre os temas dos projetos que terão início em outubro e que será apresentado 1 projeto por escola.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

TP5 - UNIDADES 19 E 20

COESÃO TEXTUAL (19) E A LÓGICA DO(NO) TEXTO (20)

As atividades desta última reunião da 1ª etapa foram bastante proveitosas. As cursistas marcaram encontro em suas escolas para coleta de material trabalhado com seus alunos e para aplicação da prova a fim de proceder a diagnose.

Enviamos antecipadamente para as cursistas um resumo dos tipos de coesão textual, segundo Igendore, e algumas das relações lógicas, dentre elas trabalhamos os pressupostos, a dêixes, a anáfora e a ambiguidade. A coesão foi discutida no período da manhã juntamente com a formadora Laurinda, e as relações lógicas na parte da tarde.

Iniciamos a atividade com a leitura do texto "Bilhete complicado", de Marcos Dias, através do qual pudemos compreender a relação de interação entre os interlocutores.

Em seguida, apresentamos um objeto e a partir dele, as cursistas puderam elaborar um texto de gênero híbrido (bilhete e anúncio publicitário), utilizando linguagem verbal e não-verbal.

Trabalhamos atambém o texto "Outra do preguiçoso", cujo exercício enfatizou o uso da anáfora.
A partir das atividades sugeridas pelo TP5, trabalhamos os demais tipos de relação lógica, conforme explicitado acima.

As teorias discutidas foram embasadas no próprio TP5 e em alguns autores, como: Rodolfo Ilari (Introdução à semântica), Heronildes Maurílio (Significação e contexto) e Eunice Trevisan (Leitura: coerência e conhecimento prévio).

Encerramos nossas atividades com uma confraternização com direito a torta, salgadinhos, refrigerantes, e o sorteio de uma linda langerie.

Marcamos nossa próxima reunião (19/09) logo após a segunda fase da nossa formação com os professores da UNB.

domingo, 16 de agosto de 2009

TP5 UNIDADES 17 E 18 - ESTILÍSTICA E COERÊNCIA TEXTUAL

TP5 - ESTILÍSTICA E COERÊNCIA TEXTUAL - 15/08 /2009

Iniciamos as atividades com a apresentação de relatórios das atividades das cursistas em suas salas de aula. Bons trabalhos foram apresentados: dois projetos que envolveram toda a escola. A primeira relatou sobre o projeto envolvendo a música, em que cada classe apresentou um estilo musical, foi uma noite de festival de música e dança. O outro projeto apresentado foi o "Projeto Bairro de Morfossintaxe", onde cada sala de aula era uma espécie de loja:o banco dos pronomes, Jornal da conjunção, LOja do verbo, Padaria do substantivo, Loteria do numeral, Fonte das figuras de sintaxe...enfim. Os alunos ficaram entusiasmados, pintaram a escola: desenharam ruas, colocaram placas de trânsito. Enfim, um projeto interdisciplinar. A produção textual a partir desses projetos foi mais espontânea devido à motivação pela experiência do projeto. Em seguida, as cursistas discutiram as fases desses projetos e o resultado positivo no processo ensino/aprendizagem. Elas, em seguida, apresentaram textos elaborados por elas mesmas, parafraseando o texto de Millor estudado na aula anterior. Logo após, fizemos uma dinâmica, em que cada cursista falava sobre os sentimentos que as palavras dadas evocavam nelas. A partir daí, discutimos o assunto abordado na unidade 17. Começamos a discussão do assunto através da dinâmica de grupo ensino/aprendizagem, que consiste no ensino do assunto de um grupo ao outro. Depois, trabalhamos algumas atividades do TP5 e do AAA5. A partir dessas discussões, as cursistas selecionaram alguns textos para aplicarem em suas salas de aula; analisaram as questões envolvendo a estratégia da aula.

Em seguida, trabalhamos a coerência textual a partir das atividades propostas pelo TP5.

No próximo sábado, estaremos encerrando a 1ª etapa de 40 horas/aula, e iniciaremos de forma mais intensiva as visitas as salas de aula.

domingo, 2 de agosto de 2009

PROCEDIMENTOS DE LEITURA E A PRODUÇÃO TEXTUAL - TP4

TP 4 - UNIDADE 15 - PROCEDIMENTOS DE LEITURA: criação de habilidades leitoras.
UNIDADE 16 - A PRODUÇÃO TEXTUAL













o1/08/2009

A oficina para estudar as unidades 15 e 16 do TP4 teve início às 8 horas da manhã com uma breve revisão da oficina passada. Explicado o tema e objetivos das unidades a serem estudadas, solicitamos das cursistas uma atividade na qual elas deveriam ordenar as estrofes de músicas que foram cantadas por Roberto Carlos em seu show Roberto Carlos: 50 anos de carreira. Escolhemos essas músicas porque a maioria das nossas cursistas faz parte daquela geração.

Divididas em dois grupos, colocaram a música em ordem lógica, com início, meio e fim; depois fizeram um painel e, em seguida, colocamos a música para verificar se a ordem das estrofes organizadas pelas cursistas estavam de acordo com a música. A atividade foi bastante prazerosa e pudemos perceber que esta estratégia é muito boa para trabalhar com os alunos (obviamente com textos de acordo com a faixa etária) a fim de que os mesmos verifiquem a importância da ordem lógica do texto para a sua compreensão.

Em seguida, os grupos fizeram a atividade 8 do TP4, que utilizou essa mesma estratégia, ou seja, a ordenação de parágrafos. Os grupos apresentaram estruturas diferentes, porém com algumas inadequações. Sugerimos que fizessem em suas salas o Avançando na prática, da página 142, e a atividade do AAA do professor da página 97.

Foram feitas, logo após, as discussões com relação ao tema das unidades: procedimentos de leitura para ajudar o aluno, para levá-lo a estrutura do texto, para ler para aprender e, finalmente, a produção textual. A discussão foi bastante válida, uma vez que a teoria apresentada pelo TP4 tirou dúvidas quanto à criação de habilidades leitoras e para a escrita.

Dentre as sugestões do TP4, trouxemos o conto de Ruth Rocha Admirável mundo louco, para que elas conhecessem toda a história, já que foi apresantado apenas uma parte do conto no TP4. Também trouxemos um resumo do livro base de onde a autora se inspirou para elaborar seu conto: o livro Admirável mundo novo, de Aldous Huxley.

Logo após, a cursista Geuza fez seu relato de experiência mostrando o texto trabalhado e as estratéfgias usada para as atividades desenvolvidas em sala; ela trouxe os textos produzidos por seus alunos e falou do envolvimento de sua turma.
As demais cursistas fizeram um relato, mas não puderam apresentar ainda os textos dos alunos.

Fizemos a leitura do texto Por que meu aluno não lê? do Ampliando nossas referências, onde fizemos uma reflexão.

Dando prosseguimento, trabalhamos o texto Causo mineiro, que aborda um tema regionalista e a questão dos sentidos do texto necessários à compreensão do interlocutor. Segue abaixo o texto:


(QUEM ENTENDER ESTA MENSAGEM É UM VERDADEIRO MINEIRO!)


CAUSO MINEIRO

Sapassado, era sessetembro,
taveu na cuzinha tomando uma pincumel
e cuzinhando um kidicarne cumastumate
pra fazer uma macorronada cum galinhassada.
Quascai de susto quanduvi um barul vinde denduforno
parecenum tidiguerra.
A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá.
O forno isquentô, o mistorô e o fiofó da galinhispludiu!
Nossinhora! Fiquei branco quinein um lidileite.
Foi um trem doidimais!
Quascai dendapia! Fiquei sensabê doncovim, noncotô.
Concluímos apresentando o assunto a ser trabalhado no TP5, e solicitamos das cursistas um resumo do Ampliando nossas referências sobre estilística.

domingo, 19 de julho de 2009

RELATÓRIO TP4



























































LETRAMENTO
Sábado, dia 18/07, estivemos realizando nossa oficina, cujo estudo do TP4 unidades 13 e 14, versou sobre Letramento.
Inciamos nossas atividades com um resumo do assunto da oficina anterior. Em seguida, solicitamos dos grupos apresentação da síntese do livro de Claudemar Alves Fernandes, um livro sobre a AD, conforme acordado na oficina anterior, contudo, os cursistas disseram que houve dificuldade quanto à compreensão do assunto, já que não tinham um conhecimento prévio da disciplina. Diante das dificuldades apresentadas, fizemos uma rápida abordagem do assunto, ressaltando a questão dos sentidos das palavras, das vozes inerentes ao discurso, do sujeito discursivo, polifônico, dialógico; a heterogeneidade, enfim, questões entrelaçadas com o Letramento, assunto do TP4.

Após essas explicações, trabalhamos um texto de Millor destacado da VEJA, de 8 de julho/2009: "A cigarra e a formiga (2009)". Dividimos em três grupos, que puderam descobrir no texto a presença da polifonia, do intertexto; explicaram a formação discursiva, as condições de produção do texto; foi um exercício bastante enriquecedor.

Logo em seguida, a cursista Matilde apresentou seu relato de experiência em sala de aula e o crescimento da turma em tão pouco tempo de aplicação da metodologia do GESTAR II; falou da dificuldade que teve com a direção da escola, que reclamou da dinâmica aplicada pela professora; sugerimos que ela apresente o relatório para que a diretora perceba o crescimento dos alunos nessas poucas semanas de início do curso.

A segunda cursista, que apresentou seu relato, disse que iniciou a nova metodologia, mas não teve ainda uma resposta concreta devido a alguns problemas operacionais ocorridos com sua turma. Contudo, ela informou algo que ficamos bastante felizes, ela e mais algumas cursistas formaram um grupo de estudos para debater sobre os assuntos abordados nos TPs e estudar as estratégias a serem aplicadas em sala.

Dando prosseguimento, debatemos sobre o tema: letramento, destacando-se a importância de partir do conhecimento prévio do aluno; fizemos em seguida algumas atividades do TP4 e analisamos algumas sugestões do AAA4.

Após o estudo das unidades 13 e 14, solicitamos uma paráfrase do texto estudado inicialmente, a ser entregue no próximo encontro.
Encerramos o encontro com uma dinâmica que nos levou a reflexão da importância do processo ensino/aprendizagem.

No próximo encontro, teremos a realização da oficina 7, já que encerramos o estudo de duas unidades. Vale salientar que nossas oficinas são de 8 horas aula (quinzenais). Informamos nossas próximas unidades de estudo, onde serão trabalhados os textos a partir de questionamentos a fim de realizar a produção textual.

OBS.: As datas das fotos estão erradas, creio que, no momento de batê-las, a câmera estava com a data trocada.

Atenciosamente,

Virgínia Macedo














segunda-feira, 6 de julho de 2009

GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS




RELATÓRIO TP3 - DIA 04/07/2009

Iniciamos nossas atividades às 8 horas, tivemos um intervalo para o almoço e retornamos às 13 horas, tendo a oficina encerrado às 17 horas.


Começamos a oficina com um texto descritivo, cujo suporte foi a tela do computador. Todos os participantes puderam clicar e perceber que surgia um texto dando as suas características psicológicas. Todos refletiram sobre o tipo descritivo de forma interativa e prazerosa.Trabalhamos o gênero digital e-mail na sala de informática e aproveitamos para ajudar alguns cursistas a fazerem um endereço de e-mail.


A partir desta atividade, iniciamos as reflexões sobre os tipos textuais, dos quais o injuntivo foi o mais requisitado, por ser pouco conhecido. Aproveitamos para expor um pouco da teoria apresentada por Marcuschi e Travaglia.


Refletimos também sobre a estrutura do tipo narrativo apresentado por Fiorin e Platão,o que despertou bastante interesse dos cursistas, pois, a maioria não conhecia a classificação abordada por esses autores.

Em seguida, os grupos analisaram contos visando o estudo dos elementos estruturais apresentados pelos autores mencionados.


Apresentamos ainda um quadro com as características e o núcleo dos tipos relacionados e discutimos um pouco sobre o que Marcuschi denominou de "Heterogeneidade tipológica" e "intertextualidade intergêneros".


Trabalhamos algumas atividades do TP3 - unidades 11 e 12 e discutimos sobre algumas atividades sugeridas no AAA3 e sua aplicabilidade na sala de aula.


Os cursistas analisaram os textos sugeridos e selecionaram alguns a serem trabalhados nesta semana com seus alunos, e discutimos algumas estratégias a serem feitas em sala de aula.

Durante a oficina nº 6, por termos voltado de um recesso escolar, apenas um cursista apresentou suas atividades realizadas em sala, enfatizando as dificuldades enfrentadas com a classe ao realizar a "nova" modalidade do processo ensino/aprendizagem sugerida pelos TPs.

Antes do encerramento, agendamos já para esta semana as visitas às salas de aula e apresentamos o assunto do próximo TP, ao mesmo tempo em que relembramos a necessidade de os cursistas dispensarem 5 horas para o estudo de cada unidade a ser discutida na próxima oficina, como também a metodologia a ser aplicada em suas aulas.


Encerramos com uma mensagem reflexiva.

terça-feira, 16 de junho de 2009

RESENHAS

Resenha
MARCUSCHI, A.L, XAVIER, A.C. Hipertexto E Gêneros Digitais: novas formas de construção de sentidos.
Orgs.: Luiz Antônio Marcuschi (UFPE) e Antônio Carlos Xavier (UFPE)
O livro organizado por Marcushi(2005) e Xavier: Hipertexto E Gêneros Digitais esclareceu-nos pontos importantes com relação ao novo suporte do texto: a tela do computador.
Nove ensaios compõem este livro organizado por Luiz Antônio Marcuschi e Antônio Carlos Xavier. Os trabalhos discutem as principais modificações promovidas nas atividades lingüístico-cognitivas dos usuários, a partir das inovações tecnológicas, e como essas mudanças afetam o processo ensino/aprendizagem da língua na escola e fora dela. Desses nove ensaios, queremos destacar apenas três.
O livro inicia com o ensaio de Marcuschi, cujo título é: “Os gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital”. Ele faz uma importante afirmação sobre a escrita, dizendo: “o fato inconteste é que a Internet e todos os gêneros a ela ligados são eventos textuais fundamentalmente baseados na escrita. Na Internet, a escrita continua essencial apesar da integração de imagens e de som”. O autor faz esse comentário uma vez que no seu ensaio ele trata dos gêneros digitais eletrônicos emergentes no contexto da tecnologia digital.
Vera Lúcia Paiva conta-nos a história do e-mail, no seu ensaio intitulado: “E-mail: um novo gênero textual”. Segundo a autora, o e-mail surgiu em 1971 quando Ray Tomlinson enviou a primeira mensagem de um computador para outro utilizando o programa SNDMSG que ele acabara de desenvolver. Foi Tomlinson quem escolheu o símbolo @. Esta Autora distingue o e-mail do correio eletrônico, e mostra os prós e os contras desse gênero. Vera Lúcia apresenta um conceito de gêneros textuais, conforme lemos na página 76: “defino gêneros textuais como sistemas discursivos complexos, socialmente construídos pela linguagem, com padrões de organização facilmente identificáveis, dentro de um continuum de oralidade e escrita, e configurados pelo contexto sócio-histórico que engendra as atividades comunicativas”. A Autora ainda explica as variações de gêneros: FLAMES são mensagens agressivas; SPAMS são mensagens não solicitadas; SCAMS são mensagens enganosas, os famosos “contos do vigário”; HOAXES são trotes (ludibriam).
Sob o título “A conversa na web: o estudo da transmutação em um gênero textual, Júlio César Araújo investiga o estatuto do bate-papo digital como gênero eletrônico que transmuta para a web a conversação cotidiana. Sua hipótese afirma ser possível a transmutação (processo complexo de formação de gêneros) do diálogo cotidiano para a esfera eletrônica, isto é, o que pertencia a esfera primária (diálogo cotidiano) passa a esfera complexa (diálogo eletrônico). As análises realizadas autorizam o pesquisador a considerar o bate-papo como um gênero hipertextual e de natureza híbrida, já que mistura oralidade e escrita em um mesmo evento e suporte comunicativo.
Todos os conceitos abordados nesses artigos são pertinentes ao momento histórico no qual estamos vivenciando, já que estamos na era da tecnologia. Certamente, novos conceitos virão, novos gêneros textuais, pois todos surgem da necessidade do homem nas suas atividades socioculturais.
Alguns conceitos importantes para compreensão dos textos:
*CHAT – diálogo eletrônico escrito.
*Para Marcuschi, a transmutação é uma variação.
*Esfera da Comunicação “é um espaço próprio para as práticas de comunicação humanas. Por uma questão de necessidades, estas práticas fazem surgir os gêneros do discurso, os quais além de organizar a comunicação entre os indivíduos trazem as marcas da esfera, conferindo-lhes uma relativa estabilidade.”
*Na perspectiva bakhtiniana, o que justifica o rótulo primário ou secundário não é a modalidade da língua usada, mas a esfera a que se vincula o gênero.
*A Web é um serviço que funciona através do seu próprio protocolo http, da expressão Hipertexto Transfer Protocol, sigla que aparece em todos os endereços da rede.

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KOCH, Ingedore Grufeld Villaça. A coesão textual. 21.ed. 1ª reimpressão - São Paulo: Contexto, 2008.
A coeão textual, de Ingedore, apresenta 4 temas: o 1º faz uma explanação sobre Linguística textual no tocante a sua história e seu objeto de pesquisa; o 2º ela apresenta um conceito de coesão e os mecanismos coesivos segundo Halliday e Hasan; o 3º e 4º temas Autora classifica a coesão referencial e a sequencial.
Linguística textual
A Linguística textual toma, a partir de 1980, como objetivo particular de investigação não mais a palavra ou a frase isolada, mas o texto, considerado a unidade básica de manifestação da linguagem, visto que o homem se comunica por meio de textos e que existem diversos fenômenos lingüísticos que só podem ser explicados no interior do texto.
Coesão textual
Conceito: elementos de língua que têm por função precípua estabelecer relações textuais.

Mecanismos de coesão, segundo Halliday e Hasan:

. a referência;
. a substituição;
. a elipse;
. a conjunção e
. a coesão lexical.
A referência pode ser situacional (exófora), quando o item coesivo está fora do texto, e textual (endófora), quando o item está dentro do texto. Neste caso, quando o referente precede o item coesivo, tem-se a anáfora; se vem após ele tem-se a catáfora.
A substutição consiste na colocação de um item em lugar de outro elemento do texto, ou até mesmo de uma oração inteira.
A elipse seria uma substituição por zero.
A conjunção permite estabelecer relações significativas específicas entre elementos ou orações do texto.
A coesão lexical é obtida por meio de dois mecanismos: a reiteração e a colocação.
A reiteração se faz por repetição do mesmo item lexical ou através de sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos.
A colocação consiste no uso de termos pertencentes a um mesmo campo significativo.
Após uma crítica aos mecanismos apresentados por Halliday e Hasan, Ingedore apresente duas grandes modalidades de coesão: a coesão referencial (3º capítulo) e a sequencial (4º capítulo).
A coesão referencial, segundo Koch (2008), "ocorre quando um componente da superfície do texto faz remissão a outro(s) elemento(s) nela presentes ou inferíveis a partir do universo textual. Ao primeiro, denomino forma referencial ou remissa e ao segundo, elemento de referência, mas também entre os contextos que envolvem a ambos".
A remissão pode ser anafórica e catafórica. Podem ser de ordem gramatical ou lexical.
Formas gramaticais remissivas presas: os artigos, os pronomes adjetivos, os numerais cardinais e ordinais.
Formas gramaticais remissivas livres: os pronomes pessoais de 3ª pessoa e os pronomes substantivos em geral; os advérb pronominais do tipo lá, aí, ali, acima etc.
Formas remissivas lexicais: grupos nominais definidos; sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos etc.
A Coesão sequencial, segundo Kock (2008)," diz respeito aos procedimentos linguísticos por meio dos quais se estabelecem, entre segmentos do texto(enunciados, partes de enunciados, parágrafos e sequências textuais), diversos tipos de relações semânticas e/ou pragmáticas, à medida que se faz otexto progredir".
A progressão do texto pode ser feita com ou sem elementos recorrentes. Pode-se falar aqui em sequenciação frástica e sequenciação parafrástica.
A sequenciação parafrástica "ocorre quando na progressão utilizam-se os procedimentos de recorrência, tais como: recorrência de termos, de estruturas - paralelismo sintático, recorrência de conteúdos semânticos - paráfrase, de recursos fonológicos, de tempo e aspecto verbal."
A sequenciação frástica "ocorre quando a progressão se faz por meio de sucessivos encadeamentos, assinalados por uma série de marcas linguísticas através das quais se estabelecem, entre os enunciados que compõem o texto, determinados tipos de relação". Entre os principais mecanismos responsáveis pela sequenciação frástica, podem-se destacar conectores de diversos tipos: se;e, bem, como também; quando; ainda que, no entanto; pois; sejam...sejam, como; ou.
A importância deste estudo está nos usos adequados dos elementos coesivos cuja finalidade é tornar o texto claro, objetivo, inteligível e aceitável.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

RELATÓRIO DA 1ª REUNIÃO DO GESTAR II








RELATÓRIO DO 1º ENCONTRO
1º encontro para a apresentação do GESTAR II aconteceu no dia 05 de junho, na Escola Maria Geny Timóteo. Para tanto, selecionamos as escolas que apresentam um Índice de Desenvolvimento de Educação Básica - IDEB, menor que 2.0. Dessas escolas escolhidas, tivemos 30 professores inscritos, contudo, nesta 1ª reunião, apenas 23 professores presentes e três gestores.

As atividades, com 4 horas de duração, foram bastante dinâmicas: a representante da Gerência de Educação Infantil e Ensino Fundamental, Edvirgens, trouxe-nos uma rica palestra sobre o processo ensino/aprendizagem; em seguida nossa coordenadora pedagógica, profa. Marluce Albuquerque de Almeida, apresentou o GESTAR II com muita competência mostrando a importância do mesmo para essas escolas que se encontram com déficit na qualidade do ensino; ela enfatizou também a responsabilidade de todos os envolvidos no programa: MEC, coordenadora pedagógica, coordenadora administrativa, formadores e cursistas.

Como formadora, iniciamos com uma apresentação pessoal e, logo em seguida, fizemos um grande círculo para dar início à apresentação da metodologia do programa e dos TPs, os quais foram enfatizados quanto à qualidade das atividades neles sugeridas, como também a bibliografia apresentada e o resumo das teorias discutidas em todos eles. Falamos acerca dos trabalhos que os cursistas deverão entregar: o portfólio e o projeto.
Os cursistas tiraram algumas dúvidas geradas neste 1º encontro: a questão do certificado; do uso dos cadernos, das atividades a serem apresentadas, as oficinas a serem realizadas - o que foi muito gratificante pois mostrou que estavam interessados em participar do programa e que tinham aceito o desafio. Enfim, saímos todos na certeza de haver cumprido nosso papel.

RELATÓRIO DA OFICINA INTRODUTÓRIA DO GESTAR II - DIA 13/06/2009





















OFICINA INTRODUTÓRIA -GÊNEROS TEXTUAIS - TP3 UNIDADE 09 - 13/06


Nossa primeira oficina aconteceu no dia 13 de junho, devido a problemas operacionais junto à Secretaria de Educação. Estiveram presentes 18 professores.

Iniciamos as atividades às 8 horas da manhã, do sábado, com uma dinâmica de apresentação, na qual cada participante colocou seu nome no crachá acompanhado de um adjetivo que o descrevesse. Todos se apresentaram e explicaram o porquê da palavra escolhida.

Em seguida, a formadora apresentou alguns livros teóricos para despertar nos cursistas o interesse pela leitura, o que produziu efeito, pois todos quiseram anotar as referências. Antes da primeira atividade, solicitamos a ajuda de um cronometrista para estar nos lembrando da hora; de um leitor para ajudar com os textos, e de um relator para dizer ao final da oficina tudo o que foi realizado.

Logo após, iniciamos uma leitura reflexiva do Guia Geral, por amostragem, após o término da leitura, os cursistas reuniram-se em grupos para discutir os objetivos do programa; suas dúvidas e expectativas o que foi apresentado por cada grupo.

Dando prosseguimento, a formadora fez uma breve explanação, utilizando slaid, sobre os gêneros discursivos na perspectiva bakhtiniana. Percebemos o interesse dos cursistas pois não conheciam o Autor, nem a teoria com profundidade, algumas questões foram abordadas e discutidas de uma forma muito produtiva. Após essa explicação, os cursistas elaboraram alguns textos de diferentes gêneros e fizeram uma apresentação com entrega do material elaborado.

Fizemos também uma breve exposição sobre os procedimentos didáticos que deverão ser aplicados em sala de aula durante o estudo dos gêneros textuais, segundo a teoria de Schneuwly. Os cursistas ficaram bastante empolgados com esses procedimentos.

A oficina da manhã foi encerrada, ao meio dia, com uma mensagem reflexiva visual.

Ao retornarmos, às 13 horas, fizemos uma dinâmica para despertar o grupo. Iniciamos as atividades com a explicação do portfólio, memorial e do projeto. Em seguida, foram discutidas algumas questões sobre o projeto.

Iniciamos com um resumo do que foi estudado na Unidade 9 e começamos o estudo da Unidade 10. Os cursistas tiveram oportunidade de manusear o caderno de teoria e prática TP3 e o caderno de atividade do aluno AAA3. Os grupos dividiram-se e escolheram algumas atividades para praticar; após esse tempo, todos os grupos apresentaram suas impressões sobre as atividades sugeridas, textos e forma de iniciar o estudo dos gêneros apontadas pelo caderno.

Dando prosseguimento, o formador também fez uma breve exposição do conteúdo da Unidade 10 e apresentou algumas estratégias para o estudo do texto poético. Foi apresentado, também, uma quadro de Cândido Portinari (pesquisa Internet): "Retirantes", com as seguintes questões para reflexão dos cursistas:Descrição: O que se vê? Quantas pessoas? Outros elementos? Existem Linhas? Quantas e como são? Que cores e Que texturas se vêem no rosto, nas roupas, no céu? Qual a técnica e o estilo usados? Qual o contexto histórico de produção da obra?

Análise: Que efeitos o artista conseguiu? Há uma figura central? Há movimento, desequilíbrio? Como é o tratamento da cor em relação às formas? Como é o fundo?

Interpretação: Que sentimentos se podem associar a Os Retirantes? O contexto social expresso na obra é o mesmo que o seu? Se Portinari fosse vivo, será que pintaria o mesmo tema?

Julgamento: Você acha que essa obra é importante? Por quê? Por que será que Portinari a pintou? Por que algumas pessoas querem ter obras de arte? Elas são importantes?

Esse procedimento didático foi importante para despertar os cursistas quando trabalharem os textos não-verbais com seus alunos.

A oficina encerrou às 17 horas com a relatora expondo as atividades realizadas à tarde.

Nossa próxima oficina só acontecerá no dia 04 de julho devido ao recesso escolar. Contudo, como estamos trabalhando 8 horas por dia, no dia 15 de agosto, estaremos concluindo as primeiras 40 horas presenciais. No próximo encontro, já estaremos agendando as visitas às salas de aulas dos cursistas para diagnóstico.

domingo, 14 de junho de 2009

MEMORIAL

MEMORIAL
Virginia Macedo de Souza Silva Atualmente sou professora do 6º ao 9º ano da EEEFMEJA Prof. Geraldo Lafayette Bezerra - Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desporto. Graduada em Letras pela UFPB, onde fiz ainda um curso de Especialização para Formação de Treinadores Para Alfabetização, e na Faculdade Integrada de Patos, fiz o curso de Especialização em Gestão Educacional e Criatividade.
Minha primeira experiência como docente no ensino formal foi em 1982 quando conclui a Licenciatura em Letras pala UFPB e fui trabalhar na Escola Estadual de Canguaretama, em Canguaretama-RN, escola que atendia o público da usina Baia Formosa. Naquela Escola, encontrei turmas numerosas compostas por jovens e adultos. Como conhecia o cotidiano dos trabalhadores da usina Baia Formosa, em Baia Formosa/RN, onde meu marido trabalhava como agrônomo e onde residimos durante dois anos, começamos nossos estudos com textos informativos sobre o cultivo da cana-de-açúcar e isto proporcionou a participação efetiva dos alunos, que, entusiasmados, faziam relatos minuciosos de suas atividades: corte, queima e coleta da cana. Eles mostravam o desejo de ascensão funcional, queriam deixar o campo para trabalhar diretamente com a destilação; eles demonstravam curiosidade em conhecer todo processo de destilação. E, a partir daquelas discussões, os alunos compreenderam a necessidade de um conhecimento sistematizado, de uma capacitação para a concretização daquele sonho. Gramsci tinha razão quando afirmava que todo ser humano é intelectual, mas nem todos possuem a mesma função intelectual dentro de uma sociedade (GRAMSCI, 19...). Ele defendia o que chamava de intelectual orgânico . O trabalhador rural precisava ser intelectualizado para desempenhar com dignidade sua função no campo. Fui realmente privilegiada com aquele primeiro contato com os alunos, pois era recém formada. E acredito que aquela primeira experiência foi mesmo o gênesis do meu crescimento profissional.
Ao retornar para residir em João Pessoa-PB, fui convidada a lecionar no Centro de Estudos Supletivos, no Bairro do Cristo Redentor. Aquela hipótese de que o aluno trabalhador não sabia coisa alguma foi totalmente rejeitada com aquela experiência em Canguaretama/RN. Agora, coloco na minha prática, o que Paulo Freire ensinou: Primeiro aprender, depois ensinar e continuar aprendendo (FREIRE, 19...). Assim, naquela convivência, pude aprender que num processo dialético as contradições vão sendo desveladas e, neste devir , conseguimos algumas mudanças.
Em 1998, fui aprovada num Concurso Público para Professor e fui lecionar em Cabedelo-PB, na Escola Municipal Plácido de Almeida. Ali, pude comprovar a realidade deste sistema capitalista injusto, onde o lucro e o enriquecimento têm prioridade em detrimento da pessoa humana. A minha comprovação prende-se ao fato de que Renascer III é uma comunidade extremamente carente. À época em que ensinei naquela escola, a comunidade apresentava um índice alarmante de violência e um reduzido número daqueles que conseguiam concluir o Ensino Fundamental. Logo no primeiro dia de aula, deparei-me com um carro de polícia à entrada da escola. A gestora informou-me que uma gang havia entrado para retirar da sala de aula um de seus integrantes que ali estava. Durante o tempo que ali passei compreendi que a repressão piorava ainda mais a situação e que o que aquela comunidade precisava era de atenção por parte dos poderes públicos, a comunidade carecia de rede de esgoto, posto de saúde, enfim, o que todos precisam para ter uma vida digna. Os alunos refletiam na sala todo esse processo de coisificação que a comunidade vinha sofrendo. Aos poucos, iniciamos um projeto que serviu como fonte de pesquisa aos três turnos: a criação de uma Hemeroteca. Este foi um dos importantes projetos implementados naquela escola. Hoje, graças a Deus, tenho notícias de que aquele contexto tão ruim daquela comunidade está mudado: os órgãos públicos deram mais atenção e a comunidade tornou-se um bairro mais respeitado.
Atualmente, desejo ingressar no mestrado em Comunicação pela UFPB. Para tanto já iniciei as leituras para preparação do projeto dentro da linha de pesquisa A mídia e o cotidiano.



João Pessoa, 23 de novembro de 2009.

Profª. Virgínia Macedo

"O SEGREDO É NÃO CORRER ATRÁS DAS BORBOLETAS... É CUIDAR DO JARDIM PARA QUE ELAS VENHAM ATÉ VOCÊ" (

"O SEGREDO É NÃO CORRER ATRÁS DAS BORBOLETAS... É CUIDAR DO JARDIM PARA QUE ELAS VENHAM ATÉ VOCÊ" (
Sorrir ainda é a melhor estratégia: devemos estar sempre com um sorriso nos lábios para contagiar nossos cursistas.

LEITURA OBRIGATÓRIA

  • - A Bíblia Sagrada
  • - O livro didático de Português: múltiplos olhares, org. por Dionísio e Bezerra
  • - O corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo;
  • - O Nome da Rosa
  • -Estética da Criação Verbal, de Mikhail Bakhtin;
  • - Gêneros orais e escritos na escola, org. por Schneuwly e Dolz;
  • - Foucault e Pêcheux na análise do discurso - diálogos e duelos, de Mária do Rosário Gregolin;
  • - Novas Tendências em Análise do Discurso, de Dominique Maingueneau;
  • - Alfabetização e Letramento, de Magda Soares;
  • - Hipertextos E_gêneros_Digitais, org. por Marcuschi e Xavier;
  • - Leitura: múltiplos olhares, org. por Carvalho e Lima;
  • - Teologia Sistemática, de Charles Hodge;

FILMES INTERESSANTES

- O Ilusionista
- Quem quer ser um milionário?
- Em nome de Deus
- As adagas voadoras
- Os narradores de Javé
- O leitor
- entre outros....

Sequência didática para o estudo com gêneros textuais segundo Schneuwly (2004).


1º - O PROFESSOR FAZ A APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO:
1-Qual é o gênero que será abordado?
2-A quem se dirige a produção?
3-Que forma assumirá a produção?
4-Quem participará da produção?

2º O ALUNO É INCENTIVADO A PRODUZIR SEU TEXTO

PRODUÇÃO INICIAL

3º MÓDULOS (aqui o professor vai, juntamente com os alunos, trabalhar as dificuldades encontradas pelos alunos no momento da produção; podem ser vários módulos)

1-O gênero escolhido está de acordo com a finalidade?
2-O texto é coerente e coeso?
3-Os meios de linguagem são eficazes para o gênero escolhido?

4º Após o processo de reescritura, o aluno estará pronto para a sua produção final.

PRODUÇÃO FINAL

RENÚNCIA

RENÚNCIA
A CRUZ