Pesquisar este blog

terça-feira, 16 de junho de 2009

RESENHAS

Resenha
MARCUSCHI, A.L, XAVIER, A.C. Hipertexto E Gêneros Digitais: novas formas de construção de sentidos.
Orgs.: Luiz Antônio Marcuschi (UFPE) e Antônio Carlos Xavier (UFPE)
O livro organizado por Marcushi(2005) e Xavier: Hipertexto E Gêneros Digitais esclareceu-nos pontos importantes com relação ao novo suporte do texto: a tela do computador.
Nove ensaios compõem este livro organizado por Luiz Antônio Marcuschi e Antônio Carlos Xavier. Os trabalhos discutem as principais modificações promovidas nas atividades lingüístico-cognitivas dos usuários, a partir das inovações tecnológicas, e como essas mudanças afetam o processo ensino/aprendizagem da língua na escola e fora dela. Desses nove ensaios, queremos destacar apenas três.
O livro inicia com o ensaio de Marcuschi, cujo título é: “Os gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital”. Ele faz uma importante afirmação sobre a escrita, dizendo: “o fato inconteste é que a Internet e todos os gêneros a ela ligados são eventos textuais fundamentalmente baseados na escrita. Na Internet, a escrita continua essencial apesar da integração de imagens e de som”. O autor faz esse comentário uma vez que no seu ensaio ele trata dos gêneros digitais eletrônicos emergentes no contexto da tecnologia digital.
Vera Lúcia Paiva conta-nos a história do e-mail, no seu ensaio intitulado: “E-mail: um novo gênero textual”. Segundo a autora, o e-mail surgiu em 1971 quando Ray Tomlinson enviou a primeira mensagem de um computador para outro utilizando o programa SNDMSG que ele acabara de desenvolver. Foi Tomlinson quem escolheu o símbolo @. Esta Autora distingue o e-mail do correio eletrônico, e mostra os prós e os contras desse gênero. Vera Lúcia apresenta um conceito de gêneros textuais, conforme lemos na página 76: “defino gêneros textuais como sistemas discursivos complexos, socialmente construídos pela linguagem, com padrões de organização facilmente identificáveis, dentro de um continuum de oralidade e escrita, e configurados pelo contexto sócio-histórico que engendra as atividades comunicativas”. A Autora ainda explica as variações de gêneros: FLAMES são mensagens agressivas; SPAMS são mensagens não solicitadas; SCAMS são mensagens enganosas, os famosos “contos do vigário”; HOAXES são trotes (ludibriam).
Sob o título “A conversa na web: o estudo da transmutação em um gênero textual, Júlio César Araújo investiga o estatuto do bate-papo digital como gênero eletrônico que transmuta para a web a conversação cotidiana. Sua hipótese afirma ser possível a transmutação (processo complexo de formação de gêneros) do diálogo cotidiano para a esfera eletrônica, isto é, o que pertencia a esfera primária (diálogo cotidiano) passa a esfera complexa (diálogo eletrônico). As análises realizadas autorizam o pesquisador a considerar o bate-papo como um gênero hipertextual e de natureza híbrida, já que mistura oralidade e escrita em um mesmo evento e suporte comunicativo.
Todos os conceitos abordados nesses artigos são pertinentes ao momento histórico no qual estamos vivenciando, já que estamos na era da tecnologia. Certamente, novos conceitos virão, novos gêneros textuais, pois todos surgem da necessidade do homem nas suas atividades socioculturais.
Alguns conceitos importantes para compreensão dos textos:
*CHAT – diálogo eletrônico escrito.
*Para Marcuschi, a transmutação é uma variação.
*Esfera da Comunicação “é um espaço próprio para as práticas de comunicação humanas. Por uma questão de necessidades, estas práticas fazem surgir os gêneros do discurso, os quais além de organizar a comunicação entre os indivíduos trazem as marcas da esfera, conferindo-lhes uma relativa estabilidade.”
*Na perspectiva bakhtiniana, o que justifica o rótulo primário ou secundário não é a modalidade da língua usada, mas a esfera a que se vincula o gênero.
*A Web é um serviço que funciona através do seu próprio protocolo http, da expressão Hipertexto Transfer Protocol, sigla que aparece em todos os endereços da rede.

############################
KOCH, Ingedore Grufeld Villaça. A coesão textual. 21.ed. 1ª reimpressão - São Paulo: Contexto, 2008.
A coeão textual, de Ingedore, apresenta 4 temas: o 1º faz uma explanação sobre Linguística textual no tocante a sua história e seu objeto de pesquisa; o 2º ela apresenta um conceito de coesão e os mecanismos coesivos segundo Halliday e Hasan; o 3º e 4º temas Autora classifica a coesão referencial e a sequencial.
Linguística textual
A Linguística textual toma, a partir de 1980, como objetivo particular de investigação não mais a palavra ou a frase isolada, mas o texto, considerado a unidade básica de manifestação da linguagem, visto que o homem se comunica por meio de textos e que existem diversos fenômenos lingüísticos que só podem ser explicados no interior do texto.
Coesão textual
Conceito: elementos de língua que têm por função precípua estabelecer relações textuais.

Mecanismos de coesão, segundo Halliday e Hasan:

. a referência;
. a substituição;
. a elipse;
. a conjunção e
. a coesão lexical.
A referência pode ser situacional (exófora), quando o item coesivo está fora do texto, e textual (endófora), quando o item está dentro do texto. Neste caso, quando o referente precede o item coesivo, tem-se a anáfora; se vem após ele tem-se a catáfora.
A substutição consiste na colocação de um item em lugar de outro elemento do texto, ou até mesmo de uma oração inteira.
A elipse seria uma substituição por zero.
A conjunção permite estabelecer relações significativas específicas entre elementos ou orações do texto.
A coesão lexical é obtida por meio de dois mecanismos: a reiteração e a colocação.
A reiteração se faz por repetição do mesmo item lexical ou através de sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos.
A colocação consiste no uso de termos pertencentes a um mesmo campo significativo.
Após uma crítica aos mecanismos apresentados por Halliday e Hasan, Ingedore apresente duas grandes modalidades de coesão: a coesão referencial (3º capítulo) e a sequencial (4º capítulo).
A coesão referencial, segundo Koch (2008), "ocorre quando um componente da superfície do texto faz remissão a outro(s) elemento(s) nela presentes ou inferíveis a partir do universo textual. Ao primeiro, denomino forma referencial ou remissa e ao segundo, elemento de referência, mas também entre os contextos que envolvem a ambos".
A remissão pode ser anafórica e catafórica. Podem ser de ordem gramatical ou lexical.
Formas gramaticais remissivas presas: os artigos, os pronomes adjetivos, os numerais cardinais e ordinais.
Formas gramaticais remissivas livres: os pronomes pessoais de 3ª pessoa e os pronomes substantivos em geral; os advérb pronominais do tipo lá, aí, ali, acima etc.
Formas remissivas lexicais: grupos nominais definidos; sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos etc.
A Coesão sequencial, segundo Kock (2008)," diz respeito aos procedimentos linguísticos por meio dos quais se estabelecem, entre segmentos do texto(enunciados, partes de enunciados, parágrafos e sequências textuais), diversos tipos de relações semânticas e/ou pragmáticas, à medida que se faz otexto progredir".
A progressão do texto pode ser feita com ou sem elementos recorrentes. Pode-se falar aqui em sequenciação frástica e sequenciação parafrástica.
A sequenciação parafrástica "ocorre quando na progressão utilizam-se os procedimentos de recorrência, tais como: recorrência de termos, de estruturas - paralelismo sintático, recorrência de conteúdos semânticos - paráfrase, de recursos fonológicos, de tempo e aspecto verbal."
A sequenciação frástica "ocorre quando a progressão se faz por meio de sucessivos encadeamentos, assinalados por uma série de marcas linguísticas através das quais se estabelecem, entre os enunciados que compõem o texto, determinados tipos de relação". Entre os principais mecanismos responsáveis pela sequenciação frástica, podem-se destacar conectores de diversos tipos: se;e, bem, como também; quando; ainda que, no entanto; pois; sejam...sejam, como; ou.
A importância deste estudo está nos usos adequados dos elementos coesivos cuja finalidade é tornar o texto claro, objetivo, inteligível e aceitável.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

RELATÓRIO DA 1ª REUNIÃO DO GESTAR II








RELATÓRIO DO 1º ENCONTRO
1º encontro para a apresentação do GESTAR II aconteceu no dia 05 de junho, na Escola Maria Geny Timóteo. Para tanto, selecionamos as escolas que apresentam um Índice de Desenvolvimento de Educação Básica - IDEB, menor que 2.0. Dessas escolas escolhidas, tivemos 30 professores inscritos, contudo, nesta 1ª reunião, apenas 23 professores presentes e três gestores.

As atividades, com 4 horas de duração, foram bastante dinâmicas: a representante da Gerência de Educação Infantil e Ensino Fundamental, Edvirgens, trouxe-nos uma rica palestra sobre o processo ensino/aprendizagem; em seguida nossa coordenadora pedagógica, profa. Marluce Albuquerque de Almeida, apresentou o GESTAR II com muita competência mostrando a importância do mesmo para essas escolas que se encontram com déficit na qualidade do ensino; ela enfatizou também a responsabilidade de todos os envolvidos no programa: MEC, coordenadora pedagógica, coordenadora administrativa, formadores e cursistas.

Como formadora, iniciamos com uma apresentação pessoal e, logo em seguida, fizemos um grande círculo para dar início à apresentação da metodologia do programa e dos TPs, os quais foram enfatizados quanto à qualidade das atividades neles sugeridas, como também a bibliografia apresentada e o resumo das teorias discutidas em todos eles. Falamos acerca dos trabalhos que os cursistas deverão entregar: o portfólio e o projeto.
Os cursistas tiraram algumas dúvidas geradas neste 1º encontro: a questão do certificado; do uso dos cadernos, das atividades a serem apresentadas, as oficinas a serem realizadas - o que foi muito gratificante pois mostrou que estavam interessados em participar do programa e que tinham aceito o desafio. Enfim, saímos todos na certeza de haver cumprido nosso papel.

RELATÓRIO DA OFICINA INTRODUTÓRIA DO GESTAR II - DIA 13/06/2009





















OFICINA INTRODUTÓRIA -GÊNEROS TEXTUAIS - TP3 UNIDADE 09 - 13/06


Nossa primeira oficina aconteceu no dia 13 de junho, devido a problemas operacionais junto à Secretaria de Educação. Estiveram presentes 18 professores.

Iniciamos as atividades às 8 horas da manhã, do sábado, com uma dinâmica de apresentação, na qual cada participante colocou seu nome no crachá acompanhado de um adjetivo que o descrevesse. Todos se apresentaram e explicaram o porquê da palavra escolhida.

Em seguida, a formadora apresentou alguns livros teóricos para despertar nos cursistas o interesse pela leitura, o que produziu efeito, pois todos quiseram anotar as referências. Antes da primeira atividade, solicitamos a ajuda de um cronometrista para estar nos lembrando da hora; de um leitor para ajudar com os textos, e de um relator para dizer ao final da oficina tudo o que foi realizado.

Logo após, iniciamos uma leitura reflexiva do Guia Geral, por amostragem, após o término da leitura, os cursistas reuniram-se em grupos para discutir os objetivos do programa; suas dúvidas e expectativas o que foi apresentado por cada grupo.

Dando prosseguimento, a formadora fez uma breve explanação, utilizando slaid, sobre os gêneros discursivos na perspectiva bakhtiniana. Percebemos o interesse dos cursistas pois não conheciam o Autor, nem a teoria com profundidade, algumas questões foram abordadas e discutidas de uma forma muito produtiva. Após essa explicação, os cursistas elaboraram alguns textos de diferentes gêneros e fizeram uma apresentação com entrega do material elaborado.

Fizemos também uma breve exposição sobre os procedimentos didáticos que deverão ser aplicados em sala de aula durante o estudo dos gêneros textuais, segundo a teoria de Schneuwly. Os cursistas ficaram bastante empolgados com esses procedimentos.

A oficina da manhã foi encerrada, ao meio dia, com uma mensagem reflexiva visual.

Ao retornarmos, às 13 horas, fizemos uma dinâmica para despertar o grupo. Iniciamos as atividades com a explicação do portfólio, memorial e do projeto. Em seguida, foram discutidas algumas questões sobre o projeto.

Iniciamos com um resumo do que foi estudado na Unidade 9 e começamos o estudo da Unidade 10. Os cursistas tiveram oportunidade de manusear o caderno de teoria e prática TP3 e o caderno de atividade do aluno AAA3. Os grupos dividiram-se e escolheram algumas atividades para praticar; após esse tempo, todos os grupos apresentaram suas impressões sobre as atividades sugeridas, textos e forma de iniciar o estudo dos gêneros apontadas pelo caderno.

Dando prosseguimento, o formador também fez uma breve exposição do conteúdo da Unidade 10 e apresentou algumas estratégias para o estudo do texto poético. Foi apresentado, também, uma quadro de Cândido Portinari (pesquisa Internet): "Retirantes", com as seguintes questões para reflexão dos cursistas:Descrição: O que se vê? Quantas pessoas? Outros elementos? Existem Linhas? Quantas e como são? Que cores e Que texturas se vêem no rosto, nas roupas, no céu? Qual a técnica e o estilo usados? Qual o contexto histórico de produção da obra?

Análise: Que efeitos o artista conseguiu? Há uma figura central? Há movimento, desequilíbrio? Como é o tratamento da cor em relação às formas? Como é o fundo?

Interpretação: Que sentimentos se podem associar a Os Retirantes? O contexto social expresso na obra é o mesmo que o seu? Se Portinari fosse vivo, será que pintaria o mesmo tema?

Julgamento: Você acha que essa obra é importante? Por quê? Por que será que Portinari a pintou? Por que algumas pessoas querem ter obras de arte? Elas são importantes?

Esse procedimento didático foi importante para despertar os cursistas quando trabalharem os textos não-verbais com seus alunos.

A oficina encerrou às 17 horas com a relatora expondo as atividades realizadas à tarde.

Nossa próxima oficina só acontecerá no dia 04 de julho devido ao recesso escolar. Contudo, como estamos trabalhando 8 horas por dia, no dia 15 de agosto, estaremos concluindo as primeiras 40 horas presenciais. No próximo encontro, já estaremos agendando as visitas às salas de aulas dos cursistas para diagnóstico.

domingo, 14 de junho de 2009

MEMORIAL

MEMORIAL
Virginia Macedo de Souza Silva Atualmente sou professora do 6º ao 9º ano da EEEFMEJA Prof. Geraldo Lafayette Bezerra - Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desporto. Graduada em Letras pela UFPB, onde fiz ainda um curso de Especialização para Formação de Treinadores Para Alfabetização, e na Faculdade Integrada de Patos, fiz o curso de Especialização em Gestão Educacional e Criatividade.
Minha primeira experiência como docente no ensino formal foi em 1982 quando conclui a Licenciatura em Letras pala UFPB e fui trabalhar na Escola Estadual de Canguaretama, em Canguaretama-RN, escola que atendia o público da usina Baia Formosa. Naquela Escola, encontrei turmas numerosas compostas por jovens e adultos. Como conhecia o cotidiano dos trabalhadores da usina Baia Formosa, em Baia Formosa/RN, onde meu marido trabalhava como agrônomo e onde residimos durante dois anos, começamos nossos estudos com textos informativos sobre o cultivo da cana-de-açúcar e isto proporcionou a participação efetiva dos alunos, que, entusiasmados, faziam relatos minuciosos de suas atividades: corte, queima e coleta da cana. Eles mostravam o desejo de ascensão funcional, queriam deixar o campo para trabalhar diretamente com a destilação; eles demonstravam curiosidade em conhecer todo processo de destilação. E, a partir daquelas discussões, os alunos compreenderam a necessidade de um conhecimento sistematizado, de uma capacitação para a concretização daquele sonho. Gramsci tinha razão quando afirmava que todo ser humano é intelectual, mas nem todos possuem a mesma função intelectual dentro de uma sociedade (GRAMSCI, 19...). Ele defendia o que chamava de intelectual orgânico . O trabalhador rural precisava ser intelectualizado para desempenhar com dignidade sua função no campo. Fui realmente privilegiada com aquele primeiro contato com os alunos, pois era recém formada. E acredito que aquela primeira experiência foi mesmo o gênesis do meu crescimento profissional.
Ao retornar para residir em João Pessoa-PB, fui convidada a lecionar no Centro de Estudos Supletivos, no Bairro do Cristo Redentor. Aquela hipótese de que o aluno trabalhador não sabia coisa alguma foi totalmente rejeitada com aquela experiência em Canguaretama/RN. Agora, coloco na minha prática, o que Paulo Freire ensinou: Primeiro aprender, depois ensinar e continuar aprendendo (FREIRE, 19...). Assim, naquela convivência, pude aprender que num processo dialético as contradições vão sendo desveladas e, neste devir , conseguimos algumas mudanças.
Em 1998, fui aprovada num Concurso Público para Professor e fui lecionar em Cabedelo-PB, na Escola Municipal Plácido de Almeida. Ali, pude comprovar a realidade deste sistema capitalista injusto, onde o lucro e o enriquecimento têm prioridade em detrimento da pessoa humana. A minha comprovação prende-se ao fato de que Renascer III é uma comunidade extremamente carente. À época em que ensinei naquela escola, a comunidade apresentava um índice alarmante de violência e um reduzido número daqueles que conseguiam concluir o Ensino Fundamental. Logo no primeiro dia de aula, deparei-me com um carro de polícia à entrada da escola. A gestora informou-me que uma gang havia entrado para retirar da sala de aula um de seus integrantes que ali estava. Durante o tempo que ali passei compreendi que a repressão piorava ainda mais a situação e que o que aquela comunidade precisava era de atenção por parte dos poderes públicos, a comunidade carecia de rede de esgoto, posto de saúde, enfim, o que todos precisam para ter uma vida digna. Os alunos refletiam na sala todo esse processo de coisificação que a comunidade vinha sofrendo. Aos poucos, iniciamos um projeto que serviu como fonte de pesquisa aos três turnos: a criação de uma Hemeroteca. Este foi um dos importantes projetos implementados naquela escola. Hoje, graças a Deus, tenho notícias de que aquele contexto tão ruim daquela comunidade está mudado: os órgãos públicos deram mais atenção e a comunidade tornou-se um bairro mais respeitado.
Atualmente, desejo ingressar no mestrado em Comunicação pela UFPB. Para tanto já iniciei as leituras para preparação do projeto dentro da linha de pesquisa A mídia e o cotidiano.



João Pessoa, 23 de novembro de 2009.

Profª. Virgínia Macedo

"O SEGREDO É NÃO CORRER ATRÁS DAS BORBOLETAS... É CUIDAR DO JARDIM PARA QUE ELAS VENHAM ATÉ VOCÊ" (

"O SEGREDO É NÃO CORRER ATRÁS DAS BORBOLETAS... É CUIDAR DO JARDIM PARA QUE ELAS VENHAM ATÉ VOCÊ" (
Sorrir ainda é a melhor estratégia: devemos estar sempre com um sorriso nos lábios para contagiar nossos cursistas.

LEITURA OBRIGATÓRIA

  • - A Bíblia Sagrada
  • - O livro didático de Português: múltiplos olhares, org. por Dionísio e Bezerra
  • - O corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo;
  • - O Nome da Rosa
  • -Estética da Criação Verbal, de Mikhail Bakhtin;
  • - Gêneros orais e escritos na escola, org. por Schneuwly e Dolz;
  • - Foucault e Pêcheux na análise do discurso - diálogos e duelos, de Mária do Rosário Gregolin;
  • - Novas Tendências em Análise do Discurso, de Dominique Maingueneau;
  • - Alfabetização e Letramento, de Magda Soares;
  • - Hipertextos E_gêneros_Digitais, org. por Marcuschi e Xavier;
  • - Leitura: múltiplos olhares, org. por Carvalho e Lima;
  • - Teologia Sistemática, de Charles Hodge;

FILMES INTERESSANTES

- O Ilusionista
- Quem quer ser um milionário?
- Em nome de Deus
- As adagas voadoras
- Os narradores de Javé
- O leitor
- entre outros....

Sequência didática para o estudo com gêneros textuais segundo Schneuwly (2004).


1º - O PROFESSOR FAZ A APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO:
1-Qual é o gênero que será abordado?
2-A quem se dirige a produção?
3-Que forma assumirá a produção?
4-Quem participará da produção?

2º O ALUNO É INCENTIVADO A PRODUZIR SEU TEXTO

PRODUÇÃO INICIAL

3º MÓDULOS (aqui o professor vai, juntamente com os alunos, trabalhar as dificuldades encontradas pelos alunos no momento da produção; podem ser vários módulos)

1-O gênero escolhido está de acordo com a finalidade?
2-O texto é coerente e coeso?
3-Os meios de linguagem são eficazes para o gênero escolhido?

4º Após o processo de reescritura, o aluno estará pronto para a sua produção final.

PRODUÇÃO FINAL

RENÚNCIA

RENÚNCIA
A CRUZ